23.4.08

Horizonte laranja

Longe de olhos e ouvidos, fecho as portas, cubro as janelas, viro os espelhos, apago as luzes. O tempo falha, os relógios param e os calendários voam; as horas são longas, e os anos, curtos. Perco a conta dos dias enquanto me desfaço lentamente no vão profundo das lembranças alheias.

Uma pessoa se levanta e sai à rua, ninguém a reconhece, ela compra o jornal mesmo assim. Faz calor, mas não muito. Uma sirene de ambulância demora a passar ao longe.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nóssa , não fique triste,
é o só no horizonte laranja
que vai encontrar resposta pra tudo
sorria deste mundo .





rosângela - gentilezas@hotmail.com